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Pet idoso: dicas e cuidados

Foto do escritor: Petisco Pet CiaPetisco Pet Cia

Todo ser vivo nasce, cresce e envelhece e assim como toda fase da vida, a terceira idade requer cuidados especiais pois o corpo fica mais frágil e suscetível a doenças que antes combatia com certa facilidade.


Não é possível prever quais problemas seu pet terá ao envelhecer pois a velhice é influenciada pela qualidade de vida do animal quando mais novo, por isso é muito importante manter o animal dentro do peso ideal, passear regularmente, cuidar da alimentação e visitar o médico veterinário regularmente.


Neste texto falaremos sobre como identificar os primeiros sinais da velhice e como proporcionar uma melhor qualidade de vida ao seu animal.


Sinais da velhice


De forma mais generalizada, cães e gatos entram na terceira idade entre os 8 e 10 anos. Isso graças ao avanço da medicina veterinária, pois a alguns anos atrás, animais com 5 ou 6 anos já eram considerados idosos.


Assim como os humanos, os animais mudam seu comportamento na velhice e passam a ficar mais preguiçosos, ofegantes durante os passeios, aumentam suas horas de sono e podem ter problemas de audição e visão.


Além disso, a aparência também muda, a pelagem fica mais ressecada e fina, em alguns

casos você irá notar pelos brancos em locais que os pelos eram de outra cor. Caroços ou relevos na pele também podem aparecem, assim como a queda de alguns dentes.


As mudanças dessa fase


O primeiro passo e o mais importante para proporcionar uma melhor velhice ao seu pet é aumentar a frequência das idas ao veterinário. O recomendado é a cada 6 meses e a cada visita, um check-up.


A alimentação também deve mudar, seja ela ração ou natural. Isso porque o animal passa a ter a necessidade de consumir mais vitaminas e nutrientes específicos e menos gordura. A quantidade também deve ser alterada para evitar o ganho de peso pois o metabolismo desacelera e a intensidade das atividades físicas diminuem.


Por falar em atividades físicas, é muito importante saber e respeitar o limite do seu pet. Nunca force caminhadas prolongadas e prefira os horários mais frescos do dia. O importante é manter seu pet em movimento.


O comportamento do pet também é alterado e eles ficam um pouco ranzinzas e, em alguns casos, agressivos. Vale ressaltar que a agressividade também é um sintoma da dor. Caso seu animal fique agressivo demais, leve-o ao médico veterinário para que ele possa verificar se há algo de errado. Mas de forma geral, podemos dizer que o seu pet irá preferir ficar deitado na caminha a brincar com a visita.


Caso você perceba que ele não responde a comandos que antes respondia ou passou a fazer xixi no local errado, não brigue e não o puna, isso é consequência da disfunção cognitiva, algo similar ao Alzheimer. É necessário paciência, carinho e muito amor.


Adaptando a casa


Assim como os humanos, os pets também precisam de um ambiente adaptado para que ele possa se locomover melhor e ficar mais confortável. Abaixo, algumas dicas.


  • Adapte rampas nas escadas da casa, sofá e cama, por exemplo. Isso irá prevenir a sobrecarga nas articulações e coluna e quedas. Aliás, isso é algo que pode ser feito desde quando o animal é filhote.

  • Com a mesma função de evitar sobrecarga nas articulações e quedas, forneça um ambiente com piso antiderrapante ou, se preferir, em pet shops você encontra meias antiderrapantes.

  • Evite mudar os móveis de lugar, principalmente se o seu pet tiver problemas de visão. Um item que irá ajudar muito o seu pet e te trará mais tranquilidade é a coleira adaptada para cães cegos (imagem abaixo). Você pode encontrar em pet shops ou fazer uma através de tutoriais na internet.

  • Disponibilize caminhas ou cobertores pela casa para que seu pet possa descansar com conforto sem ter que percorrer longas distâncias.

  • Assim como as caminhas, disponibilize também potes de água.

  • Troque os brinquedos por versões específicas para pets idosos.












Qualquer mudança na rotina do animal que você queira fazer ou mudanças comportamentais e físicas devem ser comunicadas ao médico veterinário.


Como em qualquer fase da vida, amor, paciência e alguns cuidados específicos são essenciais para o bem-estar e felicidade do seu melhor amigo.

 

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