Quem tem animais em casa, provavelmente, já teve algum problema com pulgas.
Elas são minúsculas parasitas que, na fase adulta, se alimentam de sangue de animais mamíferos e, algumas espécies, de aves. Por falar em espécie, você sabia que existe cerca de 2 mil espécies de pulgas? Pois é!
Este parasita possui um ciclo de vida de cerca de 1 ano e uma única fêmea pode colocar mais de 2 mil ovos durante sua vida.
Vale ressaltar que, apesar de não voarem, as pulgas podem saltar cerca de 200 vezes o seu tamanho. É o equivalente a um humano de 1,70m saltar 340m.
Como ocorre o contágio
Você pode pensar “minha casa é muito limpa, meu animal toma banho regularmente. Não tem a menor chance de ele ter pulga”. A verdade é que tem sim.
O fato do animal estar infectado não tem relação com a higiene do local em que vive.
Para começar, a pulga fêmea deposita seus ovos no animal, parte deles caem no chão, eclodem e as pulgas filhotes se “escondem” em locais escuros, onde se alimentam de matéria orgânica até crescerem e infestar outro ou o mesmo animal.
Ou seja, basta um breve contato com algum animal ou ambiente infectado para o contágio ocorrer.
E agora?
Uma vez detectada a presença de pulga, o tratamento deve começar imediatamente, tanto no animal quanto no ambiente pois estima-se que os animais possuem cerca de 5% a 10% das pulgas presentes no ambiente.
Para tratar o animal, ir ao médico veterinário é essencial para que ele indique qual o melhor tratamento para o seu caso. Jamais medique seu pet sem a orientação de um veterinário.
Para tratar o ambiente, é necessário lavar caminhas, mantas e roupinhas do pet. Também é recomendado lavar alguns itens da casa que o animal tenha contato, por exemplo, almofadas, tapetes, cortinas e outros.
Lembre-se de limpar muito bem os cantos e frestas como batentes das portas, debaixo do sofá e demais regiões escuras e úmidas, de preferência utilize um aspirador de pó.
Em casos mais graves é preciso o uso de inseticidas, verifique com o médico veterinário quais produtos não oferecem risco à saúde do animal e crianças.
Riscos à saúde
Como dissemos inicialmente, pulgas são pequenos parasitas e passíveis de transmitir doenças tanto para animais quanto para humanos.
Essas doenças podem variar desde uma alergia dermatológica a uma anemia em casos extremos, ou a transmissão de vírus, bactérias e parasitas intestinais, além de muito incômodo com as coceiras. Por isso é importante estar atento ao comportamento do animal. Caso perceba que algo mudou, houve perda de apetite, emagrecimento rápido, apatia ou qualquer que seja, leve ao médico veterinário e informe que o animal teve pulgas recentemente.
Prevenir é melhor do que remediar
Há diversas opções no mercado pet que podem auxiliar na prevenção.
Alguns exemplos são: shampoos, sabonetes, talcos, coleiras, sprays e comprimidos.
O ideal é manter essas manutenções em dia, assim como as vacinas e vermífugos.
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