Hoje vamos falar sobre um assunto que deixa os tutores de cabelo em pé: a coprofagia. Coprofagia é o ato de comer fezes, a própria ou de outros animais. Esse hábito pode ter várias causas, como: deficiência de nutrientes, parasitas, stress, solidão, competição por comida e jejum prolongado. É muito importante identificar a causa para obter êxito no tratamento.
Abaixo você verá algumas dicas para tratar e evitar este tipo de hábito.
Falta de nutrientes: O correto é reavaliar a dieta do pet e sempre dar preferência por uma ração Premium ou Super-Premium. Outra opção é introduzir vegetais na dieta, por exemplo, repolho, brócolis, couve flor, nabos e couve de Bruxelas, pois possuem componentes que podem afastar o pet de suas fezes.
Stress e Solidão: O ideal é interagir mais com o animal, tirar um tempinho todos os dias para passear, brincar, demonstrar mais aproximação. Vale também investir em brinquedos para o pet se entreter quando estiver sozinho.
Parasitas: Quando o animal está com uma infestação de vermes, o organismo não absorve todos os nutrientes necessários e devido a essa deficiência o animal ingere as fezes em busca de compostos nutritivos.
Jejum: Animal que passa um longo tempo sem se alimentar tende a adquirir o hábito de coprofagia. Dar apenas uma refeição ao dia não é o suficiente, o ideal é animais adultos terem duas refeições por dia e filhotes três.
Cães também podem ingerir fezes de gatos, algumas vezes apenas por "apreciar" o gosto. Então sempre que o gatinho usar a caixa de areia recomenda-se em seguida fazer a higiene da mesma. Outra opção é deixar a caixa de areia em um lugar em que somente os gatos têm acesso.
Outro fator que pode determinar a coprofagia é a herança comportamental dos lobos. Os lobos ingeriam suas fezes frescas para evitar que elas ficassem expostas, atraindo moscas, vermes e outras criaturas que pudesse contaminar a higiene do local onde viviam.
Sabendo das principais causas da coprofagia, agora é hora de identificar o porquê seu cãozinho está com esse hábito e ajudá-lo. Lembrando que sempre é essencial ter uma conversa com o seu médico veterinário, ele vai direcionar o melhor tratamento.
Med. Veterinária Gabriela Matangelo.
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